Cacto sou.
Eu que afasto, desgasto,
meu rastro.
Te furo os olhos,
depois calo, só.
As noites floresço,
a alma me traz frescor,
sem contemplação,
transpiro odores,
num mar de mudez.
Sigo o caminho do lobo,
quando em vez,
uivando... pedaços de solidão.
Sangrando
teu carinho.
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