No dia vinte e oito de
julho,
No ano de trinta e oito
Numa fazenda em Angicos,
Pois, havia recebido coito.
Dormiam Lampião e sua gente,
Era manhanzinha, pós
tresnoito.
Quando chegou todo afoito
João Bezerra, o tenente
Metralhando todo mundo
Que estivesse à sua frente.
Era chuva de água e bala.
Depois, com sangue ainda
quente,
Num ato bem deprimente,
Decapitou quem morreu.
Assim, acabou em Sergipe,
E ninguém jamais esqueceu
O cangaceiro Virgulino
Ao lado de quem viveu,
Tal como Julieta e Romeu,
Maria Bonita, sua paixão.
Reside na memória
E nos escritos do sertão
A saga daquele casal
Que viveu cheio de emoção.
O nordeste, com os dois, aprendeu
Que na luta contra a
opressão,
Mesmo que seja violenta.
Tem lugar para outra paixão
Sem perder nunca a ternura
Mesmo de fuzil na mão.
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