O sol escalda o corpo que habito
Porém, a mente que me guia,
É uma geleira cinzenta,
Deserta, dura, infértil e fria.
Não sei em qual esconderijo
Jaz, qual um cadáver rijo,
Os velhos versos de minha poesia.
Pereceram com a ideologia
Levando a verve vermelha
Matando a chama que havia,
Afogando a última centelha.
Hoje, nem este sol que brilha
aquece o verso, não dá
trilha,
apenas minha angústia espelha.
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