Sou poeta e apaixonado
E acho que tenho a mente sã.
Gosto de negras e brancas
altas, baixas ou mesmo anã.
Mas, frustra-me certo tipo:
predadora e moral vã.
Quando me diz: sou cristã.
benzo-me e rogo às alturas.
Conheci uma loira do diabo
que sabe de cor as
escrituras.
Fui idiota e apaixonado
e vivo cá nesta amargura
Ela não tinha estrutura;
Vivia com marido viado.
Ficou cheia de pruridos
e bandeou-se pro meu lado,
disse: parto de São Paulo
e você é meu namorado
Fico com o sexo lacrado
Serei cabaço de novo
Tenha coragem, seja homem,
enfrente sem medo o povo
confie em mim sou sua amante.
Mas, não era a serpente era
um ovo.
Não viver com ela eu louvo
pois é coisa de “cornagem”.
Sou franco, sou poético,
mas, não tenho coragem
de viver tal um pateta,
pois não sou uma amostragem.
Sempre com boa roupagem
voz macia, cheia de prosa,
foi traíra, foi serpente,
entidade vil e escamosa.
Quem te vê assim bonita
não vê a defunta sem rosa.
Não escuto mais sua prosa,
é uma mentira deslavada.
Um dia quando era idiota
quis que fosse a namorada.
Fui leso bati em sua porta
a mesma estava fechada.
Fiz versos, fui camarada
nada disto lhe convenceu.
Ainda bem que deu errado
e conto como aconteceu.
Havia ternura, decerto,
não vingou, logo morreu.
Que pulou fogueira fui eu
que de um chifre me livrei.
Ela buscou noutros braços
a confiança que não lhe dei
Juntou-se com o careta
Se é fiel é coisa que não
sei.
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