Fico
cheio de indignação
ao ver
atraso e preconceito.
Tenho
cá cada defeito
de
machucar o coração.
Ainda
aguardo a evolução
desta
minha fraca índole.
Às vezes
sou como um fole,
que
usa a força do vento,
minha
voz faz afogueamento
até que
a outro ser viole.
É uma
limitação pessoal,
que não
gosto de sentir.
Então,
para isto prevenir
preparei
cá meu ritual,
pode
até não ser normal:
para
que ninguém eu amole
e que
ninguém me console
fico
três dias sem falar
e
passo igual tempo a jejuar
para
que a ninguém viole.
Nesta senda
que caminho
e semeio
certa incerteza
busco ser
chama acesa
de
alegria, de paz e carinho.
Cansei
de ser tal qual espinho
ou ser
mangue onde se atole.
Não é
correto que eu esfole
a alegria
de seu ninguém
por sentir-me
triste também;
tampouco
que a alguém viole.
Pode
haver outra maneira
aceita
como correta,
mas,
minha alma de poeta
tão imatura
e imperfeita
igreja
nenhuma aceita
pois, não
quer que alguém a engaiole
e
cansou de usar do gole
perigoso
da aguardente.
Daí calar
e trincar o dente
para que
ninguém eu viole.
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