BOM DIA.
Quando penso em que ficou
durante meu caminhar
é como ver devagar
o que ligeiro passou.
O fútil já se apagou
só ficou boa lembrança,
que a vida dá como herança
pra quando vir a velhice
poder sorrir do que disse,
quando um dia foi criança.
Hospedada na memória
vive a cara de alegria
ao nascer da invernia;
e, o sorriso da vitória.
Sua ação é peremptória,
quando é acionada
a vida é revirada
como se fosse uma estante
até ela achar o instante
pelo qual foi procurada.
Ela traz para o presente
qualquer momento passado
onde foi seu aprendizado
pra deixar-nos consciente
que o perigo é premente.
Também gera fantasia
em supor o que seria,
se não tivesse perdido...
se tivesse acontecido...
seria, talvez, bom dia?
Texto e imagem: Geraldo Bernardo.
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