Às vezes
chicoteio a alma
com perguntas
sem respostas.
Invade-me um silêncio
perturbador!
Mormente,
escrevo um verso
sem nexo.
Para lembrar como dói
perguntar sempre,
ao eco da solidão,
sem respostas.
O traço
deste verso
rasga
como um relho,
magoando
com calma.
Fazer poesia é lembrar
de uma dor profunda,
escrevê-la
é tornar navalha,
que corta a dor
por inteiro.
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