Fico feito vento,
revolto,
subindo calçadas,
adentrando lares,
em redemoinho.
Viro bicho,
descabelado,
soltando grunhidos.
Rasgo o silêncio,
mastigo a quietude covarde.
Quando vento,
trago o trovão,
não respondo,
pergunto,
sou apenas tormento,
não me aguento.
Postar um comentário
Obrigado!