BOM DIA.
A falsa felicidade
é cara, carece cobre,
e não anda em casa de pobre.
Desconhece a liberdade
e promove iniquidade.
O seu ronco turbinado
tem o sotaque importado,
avança sempre o sinal
e só vai ao tribunal,
brindar ao magistrado.
Vive trancada em mansões
entre jantares e tramas
ri desbragada dos dramas
dos que vivem nos porões
sem títulos nem tostões.
E faz da filantropia
a prática que alivia
de uma existência tão só.
É quando pega o trenó
e oferta a falsa alegria.
Texto e imagem: Geraldo Bernardo
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