Fez
de mim gato e sapato.
Riu
quando eu lhe escrevi o primeiro poema. Quando fiquei triste e chorei,
beijou-me a boca e esfregou os peitos na minha cara, disse que gostava de homem
intelectual e que me amava. Porém quando pensei que tudo estava resolvido,
passou sorrindo de braço dado com Arnóbio de Mariquinha. Aquilo me deu um ódio.
Desisti
daquela doida. Então ela começou a me telefonar, me fazendo crer que estava
arrependida e que tudo não tinha passado de uma infantilidade. Passava horas e
horas no telefone. Chorava em público quando me via passar. Tudo fingimento,
para que as amigas viessem me contar. E eu de besta fui atrás dela. De novo. E
levei rasteira, para largar de ser besta.
Foi
por isso que comprei a faca.
Quando
ela passou no beco por trás da igreja, puxei-a pelos cabelos, lhe tapei a boca,
encostei a faca na garganta dela e fui rasgando a roupa, lhe chupei os peitos e
disse que ela tinha que me dar.
Depois
fiz o que fiz e não estou arrependido.
(Do livro MEU AMIGO PEDRO. Disponível no site: href="https://www.clubedeautores.com.br/book/237967--Meu_amigo_Pedro … …"><img alt="Compre aqui o livro 'Meu amigo Pedro'")
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