Sou
a centelha.
A
ponta de cigarro
que
rodopia no asfalto.
O
vento que passa.
A
migalha de pólen.
A
energia dos quasares.
A
batida cansada e repetida,
a
folha, o chão,
o
excremento.
Passo
horas
domando
as espumas
escaldantes,
das
dunas desertas,
em
Bagdá.
Escravo,
aríete,
um
fantasma qualquer.
Navego
lento,
perdido
e distante
buscando
luz.
Postar um comentário
Obrigado!