Poesias, crônicas, contos e dramaturgia escritas por: Geraldo Bernardo, tendo como cenário o sertão, seus personagens e mitos.


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DEIXE ESTAR, O FERVILHÃO E O FRENESI, CURA-SE COM “CURRULEPE”.

Escrito por : Geraldo Bernardo em quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 | 6:29 AM





Mundinho, caçula de tia Chiquinha, era irrequieto.
Entrava e saía sempre mexendo com algo ou alguém.
Fez o gato miar e a cadela ganir; amassou a lata do galão d’água e botou a sela no bacorinho.
Tia Chiquinha conversava com visitas e não queria se indispor, a cada reclamação que ouvia, fazia aceno com a mão e dizia:
- “D’estar”!
Quando Mundinho passou correndo pela sala e tropeçou no tamborete se esparramando no chão, bem no meio da roda de mulheres, tia Chiquinha pegou-o pela orelha, tirou a “currelepe” e deu-lhe três boas lições pedagógicas, antes de soltar-lhe sentenciou:

- Você tá com “frivião no furico”? Engula o choro e não aperreie mais que já me deu um “farnesim no juízo”.
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