Com atenção leitor quero continuar
O relato do que vivi no mês de maio.
Sou matuto beradeiro e não caio
Balanço, mas, ergo-me e volto a caminhar.
Mudo o rumo se o caminho assim mandar.
Há no mundo gente ruim, a maior parte boa,
Digo com convicção, não falo à toa.
Saí do Brejo com Antônio Sobreira,
De alma limpa, conversa estradeira
Chegamos a cidade de João Pessoa.
Porém, na capital de meu Estado
Caía muita chuva e a poesia se encolhia,
Não por ter medo do tempo ou água fria,
Mas, pela forma com o poeta é tratado.
O Mercado de Artesanato, coitado,
Pensava ser aquilo uma coisa boa.
Do local fui expulso por uma pessoa
Que foi ríspida e bastante grosseira.
De alma limpa, conversa estradeira
Chegamos a cidade de João Pessoa.
Não baixo a crista, sou altivo sem receio.
As vezes não sei medir se estou errado,
Posso ser injusto e fico até injuriado
Pra evoluir meu espirito ao mudo veio.
Ser grato, talvez seja o melhor meio
De sentir aqui dentro a poesia que ecoa.
Quando me chamam doido não magoa
Com intolerância perco a estribeira.
De alma limpa, conversa estradeira
Chegamos a cidade de João Pessoa.
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