Nesse ponto da viagem mudo o mote
Sem mudar o rumo de minha poesia
Pois, a partir daqui melhora o meu dia.
Adentrei em terras brejeiras, então anote,
Que esta região é um celeiro, tal um pote
Sempre cheio de verve pro versejador.
Em seus contrafortes é lindo o sol se pôr
Em Araras, bem recebido, fiz pouso.
Bom clima, terra boa para repouso,
É no Brejo onde a poesia tem seu valor.
Visitei Solânea, fiz boa feira.
Em Casserengue só saí ao entardecer
No dia seguinte, parti ao amanhecer
À Remígio cidade hospitaleira,
Ali encontrei: amigos, poeta e rendeira.
Consultei um cambista e pedi um favor:
- E o jogo do bicho como vai meu senhor?
- O bicho tá é mole. Ser mais poeta não ouso.
Bom clima, terra boa para repouso,
É no Brejo onde a poesia tem seu valor.
Em Guarabira, terra altaneira
Antônio recebeu-me ainda cedo
Depois veio Magal, Raminho e Lelêdo
Para realizar o Café com Poeira.
No sábado abracei “Magnua” na feira,
Saiu de Sousa e no brejo é vendedor.
A brejeira “D’Dil” faz sentir calor,
E ela faz muito mais, falar aqui não ouso.
Bom clima, terra boa para repouso,
É no Brejo onde a poesia tem seu valor.
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Geraldo,
Parabéns pelo seu blog!
É um trabalho maravilhoso!
Suzana
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Obrigado!