Em
Soledade passei frustração
Não
vendi, nem comi, água não bebi,
Ignorado
em toda porta que bati.
Era
tarde e fugi daquela seca
Fui
abrigado por Bruno Fonseca
Que
lá em Campina salvou-me o dia ruim.
Na
Feira da Prata, pobre de mim.
Quem
acolheu-me foi a Casa do Poeta
Foi
então que confirmei a coisa certa
Não
sou má pessoa e Deus gosta de mim.
Poeta
acorda na hora prima e vai à rua
Pois,
o dia é sempre uma grande batalha,
Há
quem o admira e gente que o atrapalha.
Quando
saí para enfrentar a sorte crua
De
raiva minha alma sempre esteve nua.
Em
Campina Grande, acendi o estopim,
Quase
explodia e usei com força o latim,
Pois,
um lacaio insensível do prefeito
Quis
proibir-me o aboio de qualquer jeito.
Não
sou má pessoa e Deus gosta de mim.
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