Ser
brasileiro hoje em dia
É
ter vida de jumento
E
suportar o sofrimento.
No
lombo o relho assovia
Pela
mão da burguesia
E
a gente sente e nada faz,
Finge
que está tudo em paz,
Só
pensa no futebol.
Labutando
de sol a sol
E
o Brasil indo para trás.
Este
país hoje é retrato
De
uma vil ditadura
Para
tudo há censura.
Veem
maldade em todo ato
Em
exposição ou retrato
No
arco íris e nas cores
Que
contrarie os valores
De
quem se apossou do país.
E
o povo, tal jegue infeliz
É
quem sofre os dissabores.
Vivemos
sob a chibata
De
uma grande quadrilha.
Em
todo canto há armadilha
Pra
roubar nossa prata.
Uma
política ingrata
Entreguista,
vil e infame.
Se
tem alguém que reclame
Já
é chamado de petralha.
Chamam
herói quem atrapalha
É
cínico e dá vexame.
Com
vilania e indecência
Estão
liquidando o país
Embaixo
de nosso nariz.
Irão
mudar a Previdência
Sem
pedir nossa anuência
Vai-se
a aposentadoria
Alento
para quem queria
Descansar
na velhice.
Os
heróis da cretinice
Acabaram
com essa alegria.
O
Congresso brasileiro
É
mentor da canalhice
Junto
com o vampiro vice
Mais
o Supremo boleiro
Que
só pensam em dinheiro
E
contra o povo fazem o mal
Dando
por ninharia o pré-sal
A
Amazônia e até a Eletrobrás.
Este
país caminha para trás
E
sua gente pro bamburral.
Sobe
a luz e o gás de cozinhar
E
baixa nossa autoestima.
Aumenta
a gasolina
Sem
ter teto pra parar.
Só
vejo tudo piorar.
E,
como jegue em rodovia
Que
não relincha ou assovia
No
acostamento pastando
Ficamos
só esperando
Morrer
atropelados um dia.
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