Caminho cedo com a Pequena. Espalhafatosa
cadela, ansiosa.
Exploramos o despertar do Sorrilândia, o
chiar das vassouras e voz líquida minguadas das torneiras no racionamento.
Um sai de moto e uma porta se fecha com
ajuda de uma mão que esconde o resto do corpo de camisola.
Cães vadios, mendigos de lares, pernoitados
entre sacolas de lixo, garimpam sobras de assados do réveillon.
As padarias dão o aroma de assado ao
amanhecer.
Pensamentos, planos e projetos desanuviam
meu juízo enquanto nuvens esparsas, avermelham o tapete do céu para
receber o sol, estrela maior do dia via lácteo.
Os pardais acordam experimentando seus instrumentos,
logo, forma-se uma sinfonia batutada pela luz que se amplia.
Imagino que é hora de honrar a quem arquitetou
todas estas coisas.
Obrigado!
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