Logradô
Quero meu canto,
nas estradas esbatocadas
de minhas lembranças de menino,
lá, onde o sol se acocora
com a noite.
Para que meus passos,
não parem
ante o tráfego de sonhos
perdidos.
E, nas cabroeiras
dos dias,
chamar o vento
com um assobio,
explodindo os sentimentos
em cada mergulho,
nestas gélidas águas,
nas veredas de broca,
onde moram as velhas catingueiras.
Quero meu canto,
no meio do sertão,
remendando a ferida com espinhos,
curando as dores
dos sonhos
que nunca alcancei.
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