Fazer o verso panfletário,
que se consuma ao
escrevê-lo.
Oferecê-lo:
menor, negra, prostituta
onde morar o abandono.
Que rasgue os mapas,
derribe as fronteiras,
um poema de farpas.
Onde me caiba,
possa nele:
derramar, vomitar,
lacrimejar,
as dores e iras
deste vate ínfimo.
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